Viro pro lado e vejo
(filme adulto sem cortes,
revista de sacanagem),
em chiaroscuro e água-forte
à luz que vem da janela,
a obra-prima do vernissage.
Ainda sinto seu cheiro
doce e quente sobre a pele.
Ela dá uma de inocente
(nem desenho do Zéfiro,
nem bem óleo sobre tela),
espreguiça e faz que não sente
os meus olhos sobre a dela.
22 de mar. de 2010
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Um comentário:
Seus poemas estão cada dia melhores. Há um estilo bem definido, bem pessoal, algo que o identifica claramente. Abraços
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