26 de jun. de 2010

Op. 15, No. 3

Quando brilha a Lua Cheia
(um pequeno sol gelado)
rodopiam pela noite
dois morcegos, lado a lado,
em seu pas-de-deux confuso.
Acompanham a coruja
que, repetitiva, pia
toda vez a mesma nota;
assobia pros morcegos,
antes de raiar o dia,
o começo de um concerto,
um noturno em Sol Menor.

2 comentários:

Ana Hidalgo disse...

Que lindo...

aluisio martinns disse...

exato, extrato perfeito da cor de cada palavra.