Não é qu’eu ‘tava no barzinho
bebendo quieto, sossegado,
quando, pra minha surpresa,
sem sequer pedir licença,
chega Deus e senta à mesa?
E, não bastasse o descaso
com a minha descrença,
‘inda matou minha cerveja.
E eu, “Porra, Eheieh, que saco!
Isso é coisa que se faça?
Quer beber, vá lá que seja,
mas pelo menos pede outra taça!”
Ele deu um sorriso maroto,
roubou meu bolinho de bacalhau,
levantou e disse, “Sê besta, garoto.
Vai esquentar a cabeça com isto?
Foi só um golinho e, afinal,
que importa? Eu não existo!”
11 de jan. de 2010
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4 comentários:
bela resposta Dele!
qq vc tava bebendo? tbm quero¹!
esse tá ótimo!
bjbjbj
Amém!
Olá!!! Não te conheço (pessoalmente), mas ja vi que como eu gosta de sarau...rsrs... e (como eu sonho um dia pra mim) é fera, na arte de escrever!!! esse teu texto de niilismo, é óoooooottteeeeemmmooo!!! adorei!
Hehe.
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