21 de mar. de 2010

S/T

Um amor que se preze é espumante:
como taça de Dom Pérignon,
sal-de-fruta em manhã de ressaca,
ou a boca dum doberman louco.
É inconstante. E é aí que tá a graça.

6 comentários:

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...

fechei os olhos e me imaginei nas iamgens que esses seus versos constroem

Cazarré disse...

Cheers!

jhamiltonbrito.blogspot.com disse...

O amor correspondido
é como champagne, na taça
mas quando a coisa pega no tranco
puta que pariu, é uma desgraça


obs.mandei os textos para o palavraporrada...recebeu?

Ana Lucia Franco disse...

Allan, gosto da tua poesia rude e certeira. A metáfora da boca do doberman louco é a coisa mais criativa que li nos últimos tempos.

abrs!

Flá Perez (BláBlá) disse...

ah, delícia!amor que de tão bom zonzeia, amor de festa, amor que apazigua e cura, amor que estraçalha...
bjbjbj
ps:paixão tem essas fases, primeiro vc acha que achou o sal de frutas pros seus erros, depois se vê na boca de um dobermann bêbado (de don perrignon)

Leticia Duns disse...

É aí que está a graça e o perigo !!!

Adorei, lindas palavras..

Abraços.

Leticia Duns