Tu me exibes cada curva da tua bunda
e te entregas, submetes-te de quatro
e, ao fitar-te assim, mais uma vez constato
em teu corpo a candura mais profunda.
Se, molhada, tu me imploras que te foda
e abres, louca para dar, as tuas pernas,
tenho em ti a minha amada doce e terna
e sei bem que mesmo então és pura, toda.
Quando como essa boceta que ofereces,
As palavras mais imundas que proferes
– e que raro ouvi dizer outras mulheres –
são mais santas que a mais casta e pia prece.
Tu me pedes que te chame de cachorra
e com isso o que te digo é que és amada:
ter-te-ei eternamente imaculada,
por mais que a tua boca cheire a porra.
Tu me juras, ao me dar, ser minha puta
e proclamas sem pudor ser eu teu dono.
Mas contemplo teu semblante, após, em sono
e te sei, dentre as mulheres, impoluta.
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3 comentários:
Gostei!
Muito bom.
Muito bom, Allan.
Gostei mesmo.
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