“Agora vai, já tá quase:
falta só por uns anjinhos,
umas letras coloridas,
dois ou três erros de crase.
Métrica? Ritmo? Pra quê?
E daí que é só chavão?
O que importa é que tá lindo
e escrevi de coração”
(nunca sai nada que preste.
Sou mais injeção na testa
que essa poesia canhestra
que grassa pela Internet.
Ah, poesia burra e pobre,
arremedo de literatura:
não vale os bytes que ocupa
nos servidores dos blogs).
14 de fev. de 2011
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