Conhecermo-nos na cama tu e eu de olhos vendados,
descobrirmo-nos no escuro pelo toque, em Braille, às cegas.
Te fazer gritar e, após, enquanto em gozo ainda ofegas,
começar tudo de novo, mas, agora, do outro lado.
Despejar sobre o teu corpo mel e leite condensado,
explorar, com boca e língua, cada dobra, curva e prega,
e jamais nada negar a quem jamais nada me nega:
oras, bolas, convenhamos, o que pode haver de errado?
Ter-te assim não sabe a vício, baixaria, nem maldade.
Desbravar a tua pele, conhecer cada orifício,
mapear o teu prazer e toda a tua anatomia --
é normal para um casal que tanto ama ter vontades.
E os pudicos que criticam e que dizem ver mal nisso,
não os culpo: sinto pena. Têm inveja, é o que eu diria!
6 de set. de 2010
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7 comentários:
hummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm!
amor só se decide se foi verdadeiro a beira da orte, rsrsrs
bjbjbj
Barrrrbaridade!!!!
Que diria uma tia
sobre tão manifesta
lição de viço, cio,
sensual anatomia...
...ainda que poeta,
e certa das liberdades
que cabem à poesia,
os dedos tamborilando,
nem catamilhando
em muitos, e tais, dicionários
a pobre se expressaria.
A coitada já é tia!
Allan! Que lindo.
Chhh, nem vou dizer do escândalo, a categoria invejosa não me cai bem! r*** Bj
Cecília, catamilhando é neologismo? cacete, depois daquela poesia do hematopoi...e qualquer coisa, agora catamilhando. Tá certo. Ô Allan, quem criticar ou negar a validade deste embate, esteja certo: ou é covardia por não poder fazer lo mismo ou o viagra não funcionou.
*morte.
agoras, lendo melhor, esse braille foi de dar inveja!
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