(ao avô, mestre e poeta Geraldo Vidigal)
Cala-te, Musa:não há quem te ouça.
Cala, Cidade:
tua voz nada diz.
Calai-vos, Arcadas!
Quem ousa tanger
a lira partida
do Predestinado,
do Mestre Aprendiz?
Cala-te, Musa.
Imploro-te: cala.
É inútil teu pranto,
de nada nos vale.
De que te adianta?
Cala-te, é tarde:
teu vate descansa.
5 comentários:
Não cale nunca, que coisa linda!
Bj
linda homenagem. me emocionei de novo
Já " beijei" Betty. E faço isso contigo, mano, lendo isso aqui, e entendendo o tamanho dessa força.
Luz pra vcs...
Edu Perrone
Já " beijei" Betty. E faço isso contigo, mano, lendo isso aqui, e entendendo o tamanho dessa força.
Luz pra vcs...
Edu Perrone
Veja aqui na prática a teoria enunciada naquela lição de bem escrever textos, sobreduto poemas: o perfeito uso dos pronomes....parabéns.
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